Falta e preço dos Insumos, problema número 1 da Indústria brasileira

Sabemos que diariamente a indústria enfrenta muitos problemas em seu cotidiano desde questões como: falta de mão-de-obra qualificada, altos custos tecnológicosproblemas com segurança entre outros. Mas uma pesquisa feita recentemente mostra que o principal problema enfrentado pela indústria brasileira atualmente está relacionada ao custo e a escassez de insumos, segundo que constatou a CNI após um levantamento realizado com empresas brasileiras que você pode ler agora na matéria abaixo.

Falta de insumos é uma ameaça para  o setor?

A falta e/ou o alto custo dos insumos continua em primeiro lugar no ranking dos principais problemas do setor industrial brasileiro, segundo a Sondagem Industrial, levantamento realizado pela CNI – Confederação Nacional da Indústria.

O problema foi apontado por 60,6% dos industriais e ocupa o topo do ranking pelo sexto trimestre consecutivo. Foram entrevistadas 1837 empresas, sendo 769 pequeno porte, 634 médio porte e 434 de grande porte entre 3 e 14 de janeiro de 2022.

No entanto, como destaca Marcelo Azevedo, gerente de Análise Industrial da CNI, este problema parou de apresentar piora no final de 2021. “Ainda é um problema muito grave, mas parou de piorar depois de muitos trimestres. A percepção dessa falta de matérias primas é ainda muito generalizada” avaliou.

insumos
Fonte:(https://www.revistaferramental.com.br)

A carga tributária, assinalada por 33,2% dos respondentes, ficou em segundo lugar entre os problemas enfrentados pelo empresário no quarto trimestre de 2021.

A baixa demanda interna, com 23,1% das assinalações, é a terceira principal dificuldade.

Esse problema aumentou na percepção do empresariado, situando-se 3,7 pontos percentuais na comparação entre o terceiro e o quarto trimestre do ano passado.

Produção e emprego industrial – A pesquisa também apontou queda da produção industrial entre novembro e dezembro de 2021.

O índice de evolução da produção ficou em 43,3 pontos, resultado que está abaixo da linha divisória de 50 pontos, que separa queda e crescimento da produção.

A queda na passagem de novembro para dezembro é usual para o período, mas em 2021 foi mais intensa que em 2020.

Em dezembro, pela primeira vez no ano, o emprego industrial registrou queda. O resultado, todavia, ainda supera em 1,9 ponto a média do mês de dezembro nos anos anteriores.

Além disso, no mês a utilização da capacidade instalada foi de 68%, o que representa uma diminuição de quatro pontos percentuais na comparação com novembro.

Otimismo moderado – Os índices de expectativa de demanda, de exportação, de compras de matérias-primas e de número de empregados apresentaram pequenos aumentos no mês de janeiro, indicando maior otimismo dos empresários para o início de 2022.

Todos os resultados continuam acima da linha de 50 pontos, o que indica expectativa de crescimento nos próximos seis meses.

No entanto, o otimismo é menor que em 2021, na comparação com o janeiro de 2020. O índice de expectativa de demanda caiu 2,7 pontos na comparação de janeiro de 2022 com janeiro de 2021.

Conclusão

Apesar da situação está melhorando a falta de matéria-prima e insumos ainda é um grande problema, aliada a ela temos a questão tributária e o mercado receoso. Não é um cenário fácil para a indústria brasileira que assim como em outros países foi amplamente afetada pela pandemia do COVID-19 e agora segue em ritmo de recuperação, contudo, se o mercado segue com algum otimismo para 2022 ele ainda é baixo, não só porque o ano de 2021 não apresentou um nível de recuperação esperado pelo setor como o fato de certos problemas continuarem a persistir.  Apesar disso, seguimos esperançosos para que  muito em breve a nossa indústria se recupere enquanto isso você pode saber mais lendo a matéria no site.

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Marcus Figueiredo

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