7 riscos emergentes para os negócios este ano, segundo a KPMG

Uma publicação elaborada pelo ACI Institute em parceria com o Board Leadership Center da KPMG no Brasil elenca os sete principais riscos emergentes que devem ser monitorados este ano e com a possibilidade de estar na agenda da liderança das empresas brasileiras são longo do ano.

Os riscos são os seguintes: desafios do capital humano; gestão do risco de terceiros; risco concorrencial; sistema financeiro aberto (open finance) hackers, regulações e transformações; cenário tributário; retorno aos acionistas versus ativismo dos stakeholders.

“Em um mundo cada vez mais volátil, complexo e incerto, permeado por transformações que acontecem de forma acelerada, aumentam as preocupações em relação à capacidade de se manter atualizado perante tantos avanços e, proporcionalmente, aumentam também os riscos aos quais as organizações estão expostas. Ao mesmo tempo, a pressão e o ativismo dos acionistasstakeholders continuam cada vez mais intensas. Nesse contexto, a atuação dos administradores das empresas é essencial para orientá-las de forma a possibilitar que naveguem com mais segurança e confiança, transformando os riscos em oportunidades”, analisa o sócio da KPMG e CEO do ACI Institute Brasil, Sidney Ito.

1. Desafios do capital humano 

As novas tecnologias, processos ágeisindústria 4.0, a inteligência artificial, o uso intensivo de redes sociais e a rápida mudança no gosto dos consumidores vêm remodelando a forma como as pessoas se relacionam, se comunicam, colaboram e trabalham.

Entretanto, a pandemia de covid-19 foi um catalisador dos processos de digitalização e algumas mudanças são essenciais para garantir o sucesso das organizações, incluindo o endereçamento das crescentes demandas por maior diversidade na força de trabalho, a preocupação com o bem-estar dos funcionários e as adaptações necessárias para viabilizar o trabalho remoto.

2. Gestão do risco de terceiros 

Além da responsabilidade que as empresas têm em monitorar terceiros, a questão tem se expandido para uma dimensão cada vez mais reputacional e operacional, com destaque para o aumento da preocupação das companhias com relação ao risco de associação pelas práticas de seus fornecedores ou clientes.

Nesse cenário, se evidencia a importância da alta administração em estar especialmente atenta a esse risco.

4. Risco concorrencial 

Esse risco ganha em relevância e urgência considerando que, com o Programa de Leniência do CADE, uma empresa que eventualmente participe de uma situação ilícita pode, não apenas reduzir substancialmente a punição, como também criar complicações significativas para as demais organizações envolvidas no contexto.

5. Sistema financeiro aberto (Open Finance

Um dos principais riscos que emergem está relacionado à necessidade de revisitação do modelo de negócios, assim como outros riscos derivados desse potencial novo modelo, incluindo as mudanças para atender as novas demandas regulatórias, para proteger a base de clientes e conquistar novos.

7. Hackers, regulações e transformações 

perspectivas sobre o futuro de cyber – Os ataques cibernéticos estão cada vez mais frequentes e mais elaborados, atingindo organizações de praticamente todos os setores e portes.

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Os ataques cibernéticos também são uma ameaça real para as empresas.

Se os controles relacionados à cibersegurança das empresas não estiverem preparados para enfrentar toda uma nova geração de ataques cibernéticos, os estragos que estão por vir podem ser imensuráveis.

8. Agenda tributária 

O ano de 2022 pode trazer mudanças importantes no ambiente tributário em função de prováveis aprovações da reforma tributária, os efeitos de ações judiciais de grande repercussão e a correlação entre os pilares ESG e a agenda tributária.

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Uma boa organização financeira será fundamental para enfrentar mudanças no setor tributário.

É preciso entender a abrangência de cada decisão, bem com as consequências para as operações.

9. Retorno aos acionistas versus ativismo dos stakeholders 

Enquanto para os stakeholders a premissa é implementar as iniciativas, pois elas trarão resultados positivos automaticamente, para os acionistas é preciso ter foco nos resultados, sem deixar de lado as responsabilidades da corporação com relação aos aspectos ambientais e sociais.

O desafio está em saber equilibrar os custos e os investimentos derivados dessas iniciativas com o retorno esperado pelos acionistas. São muitos os desafios para o ano de 2022 para conhecer mais riscos além desses leia a matéria completa no site.

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Marcus Figueiredo

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