O Centro de Simulação e Fabricação de Compósitos (CMSC) da Universidade Purdue firmou uma colaboração com a Thermwood Corporation, unindo tecnologia de simulação preditiva com recursos de impressão 3D em larga escala. A parceria se concentra na plataforma LSAM (Manufatura Aditiva em Larga Escala) da Thermwood e visa alcançar a produção “certa na primeira tentativa” de peças compósitas avançadas. Ao integrar ferramentas avançadas de simulação ao processo de fabricação, a equipe está acelerando a inovação e impulsionando a pesquisa do laboratório para ambientes de produção reais.
O Dr. Byron Pipes e o Dr. Eduardo Barocio discutiram como a Purdue, o Consórcio CAMS e a Thermwood estão remodelando o cenário da manufatura avançada. Sua visão compartilhada é clara: permitir que os fabricantes produzam estruturas compostas complexas e de alto desempenho com mais rapidez, custos mais baixos e com maior precisão do que nunca.
O Dr. Pipes destacou a sinergia única entre a pesquisa acadêmica e a aplicação industrial, enfatizando a importância da cultura de inovação da Thermwood. “É um dos problemas mais empolgantes em que já trabalhei… A Thermwood é inovadora desde o início. Algumas das pessoas mais inteligentes que já conheci trabalham nesta organização.”
Esta parceria aborda um dos desafios mais urgentes da manufatura aditiva: preencher a lacuna entre o design digital e a produção física. O Dr. Barocio destacou a importância da fusão de simulações preditivas com a tecnologia LSAM, afirmando: “Ao combinar nossas simulações preditivas com a robusta plataforma LSAM da Thermwood, podemos permitir a impressão correta na primeira tentativa — não apenas para compósitos, mas também para a produção em escala industrial.”
A colaboração representa uma transformação na forma como os problemas de fabricação são abordados. Ao utilizar softwares baseados em simulação, os fabricantes podem prever e prevenir defeitos antes do início da impressão, reduzindo drasticamente o desperdício e o retrabalho. As máquinas LSAM da Thermwood, projetadas para a produção de peças grandes e complexas, servem como a plataforma ideal para a implementação desses recursos preditivos.
As aplicações para este trabalho vão muito além do laboratório. Da indústria aeroespacial à automotiva e à defesa, as indústrias que dependem de compósitos avançados se beneficiam de estruturas mais resistentes e leves, ciclos de prototipagem mais rápidos e custos de produção reduzidos. A capacidade de imprimir corretamente na primeira vez não é apenas um marco tecnológico, mas também um passo crucial para tornar a manufatura aditiva um método de produção predominante.
Esta colaboração reflete uma tendência mais ampla na manufatura aditiva em larga escala — utilizando ferramentas digitais e simulação para acelerar a adoção de tecnologias avançadas. Também fornece um modelo de como universidades, consórcios de pesquisa e empresas privadas podem trabalhar em conjunto para alcançar resultados transformadores. À medida que essa tecnologia amadurece, a perspectiva de peças compostas em larga escala, personalizadas e sob demanda torna-se cada vez mais viável, abrindo novas possibilidades de inovação em diversos setores. Para saber mais sobre a tecnologia acesse o site.
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