AMGTA divulga pesquisa sobre sustentabilidade de matéria-prima de aditivos em pó e arame

A Associação de Comércio Verde de Fabricantes de Aditivos (AMGTA ), um grupo de defesa global focado na promoção de práticas sustentáveis ​​da indústria de manufatura aditiva, divulgou os resultados preliminares de um projeto de pesquisa intitulado ‘Energia específica da matéria-prima AM de metal: uma comparação‘. O estudo, encomendado pela AMGTA e conduzido pela Syntec Associates, uma consultoria de pesquisa, em parceria com a Divergent Technologies, uma fábrica digital modular completa para estruturas complexas, avaliou três abordagens principais de processamento de matéria-prima AM de metal – atomização a gás, moagem mecânica (especificamente moagem de bolas ) e trefilagem – para determinar requisitos específicos de energia para a produção de matérias-primas metálicas AM.

Os resultados da pesquisa destacaram que, do ponto de vista energético, a atomização com gás hélio é o método mais sustentável usado para a atomização de gás para a produção de pó metálico de ligas comumente usadas – seguido pelo argônio e depois pelo nitrogênio. O consumo específico de energia para atomização também depende criticamente dos parâmetros do processo e da química da liga. Além disso, a pesquisa mostrou que a moagem mecânica, quando apropriada para uso na produção de pó em AM, apresenta uma redução significativa no consumo específico de energia quando comparada à atomização a gás.

'Energia específica da matéria-prima AM de metal: uma comparação' - AMGTA divulga pesquisa sobre sustentabilidade de matéria-prima de aditivos em pó e arame.
Fonte:(https://www.voxelmatters.com)

“Ao preparar avaliações do ciclo de vida no processamento industrial de nossas ligas, encontrei uma grande variação na literatura sobre processo AM e consumo de energia de atomização de pó”, disse Michael Kenworthy, Diretor de Tecnologia da Divergent Technologies e Diretor do Conselho da AMGTA. “Esta pesquisa estabeleceu um conjunto transparente de suposições e modelos de processos a partir dos quais podemos compreender as principais alavancas do processo e avaliar os estudos de comércio do sistema que informam futuras melhorias de sustentabilidade.”

Principais conclusões:

A atomização com gás hélio é melhor para a atomização de pó: A pesquisa indica que, do ponto de vista energético, a atomização com gás hélio se destaca como o método de atomização de gás mais sustentável – mostrando uma redução significativa no consumo específico de energia em comparação com argônio e nitrogênio para ligas comumente usadas.

O pó atomizado com argônio é melhor que o nitrogênio: Para quem busca uma alternativa ao hélio, o pó atomizado com argônio revela-se uma opção notável – economizando energia quando comparado ao pó atomizado com nitrogênio.

A moagem mecânica supera a atomização a gás: A moagem mecânica, particularmente a moagem de bolas, demonstra uma redução significativa no consumo específico de energia em comparação com a atomização a gás para a produção de pó AM metálico.

Orientação da indústria para escolhas sustentáveis: Esta investigação destaca a importância de selecionar métodos de fabrico com o menor consumo específico de energia por quilograma para melhorar a sustentabilidade global na produção de matérias-primas utilizadas na AM.

“O objetivo principal da AMGTA é educar o consumidor sobre os métodos de produção mais sustentáveis ​​dentro da cadeia de fornecimento de aditivos. Esta importante pesquisa fornece orientação sobre quais métodos de atomização de gás requerem a menor quantidade de energia específica por quilograma”, disse Brian R. Neff, presidente do conselho da AMGTA. “Ao mesmo tempo, indica ao mercado que os métodos mecânicos de produção de matéria-prima em pó, como a moagem de bolas, são eles próprios uma ordem de grandeza melhores do que a atomização a gás do ponto de vista energético.”

A atomização de gás, considerada uma tecnologia promissora para a produção de pós para AM, foi um ponto focal do estudo. A pesquisa revelou que a atomização de gás usando hélio como gás de atomização resultou no menor consumo específico total de energia em comparação com o argônio (13% melhor em média) e o nitrogênio (28% melhor em média). Além disso, descobriu-se que o pó atomizado com argônio reduz os requisitos de energia em 12% quando comparado ao pó atomizado com nitrogênio para as ligas estudadas (SS316L, Al5083 e IN718).

O estudo também destaca a eficiência da produção mecânica de pó, principalmente o moinho de bolas, que apresentou melhoria de aproximadamente 90% no consumo específico de energia em comparação à atomização a gás para a faixa de condições de processo estudadas. Recomenda-se mais pesquisas para determinar o impacto aplicado em categorias específicas de produtos do uso de pó atomizado com hélio e/ou pó moído em esfera.

“Esta pesquisa está alinhada com o compromisso da AMGTA de compreender melhor as práticas de fabricação sustentáveis ​​que aproveitam tecnologias aditivas”, disse Sherri Monroe, Diretora Executiva da AMGTA. “Essas descobertas destacam considerações importantes para os fabricantes que buscam métodos de produção de matérias-primas ecologicamente corretos. Para promover a sustentabilidade na fabricação aditiva, a pesquisa é vital para tomar decisões informadas.”

A AMGTA afirma que espera publicar pesquisas independentes adicionais ao longo de 2024. Para saber mais sobre a AMGTA acesse o site.

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Marcus Figueiredo

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