A Walter Tools, fabricante de ferramentas de origem alemã, tem fortalecido seu portfólio com várias aquisições de empresas nos últimos 12 meses. Os principais destaques são o GWS Tools Group, que é um grupo de empresas da área de ferramentas, com sede nos Estados Unidos, e a Frezite, de Portugal.
“São aquisições realizadas pelo Grupo Sandvik, mas que serão operadas pela Walter”, informa Salvador Fogliano, diretor-geral da Walter Tools do Brasil. Fogliano explica que são aquisições estratégicas, importantes, que veem complementar o range de produtos da Walter a nível global, mas particularmente no Brasil, México, Canadá e nos Estados Unidos.
É o caso da GWS Tools Group, nos EUA, por exemplo. O grupo reúne mais de 15 empresas, fabricantes de ferramentas com plantas em vários estados norte-americanos e no Canadá. “São fabricantes de ferramentas rotativas, insertos especiais, ferramentas de cerâmica e CBN”, diz Fogliano. “A GWS muda o patamar da Walter na América do Norte. A companhia praticamente dobra de tamanho nos Estados Unidos”.
Os planos da Walter
Já a aquisição da Frezite, além de reforçar a capacidade produtiva de ferramentas de PCD da Walter na Europa, vai contribuir especialmente para as operações no Brasil e no México. “Trata-se de uma empresa que tem produção local no Brasil (em São Bento do Sul, Santa Catarina), com produção de ferramentas de PCD e rotativas especiais e standard, para os mercados madereiro e metalmecânico”.
“É uma importante aquisição, de muito valor estratégico”, afirma. No caso brasileiro, diz o executivo, será muito importante contar não só com a produção local, mas também com os serviços de recondicionamentos de ferramentas PCD. “Ofertar serviços de reafiação no país é um dado muito valorizado pelos clientes de ferramentas PCD, principalmente aqueles que usinam peças de alumínio e ligas leves”, frisa.
Com essas contribuições, Fogliano avalia que o desempenho da Walter no mercado brasileiro deve crescer ainda mais. “Lembrando que estamos vindo de dois anos seguidos de crescimento (2020 e 2021), quando praticamente dobramos de tamanho no Brasil, tivemos um excelente primeiro semestre, com crescimento de dois dígitos”.
Para o diretor, as perspectivas são muito boas. Não só para fechar o ano de 2022 como para 2023. “O setor agrícola segue muito forte, a área automotiva dá sinais de melhora, apesar de ainda sofrer um pouco com a falta de componentes, e o setor aeronáutico começa a dar sinais de recuperação, o que é muito positivo”. Para saber mais acesse o site.
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