A Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA) concedeu à Penn State US$ 1,6 milhão em financiamento para pesquisa em manufatura aditiva, com Guha Manogharan, professor associado de engenharia mecânica e codiretor do Centro de Processamento de Materiais Inovadores por Deposição Digital Direta (CIMP-3D), como pesquisador principal. Manogharan conduzirá a pesquisa por meio de um subcontrato com o Southwest Research Institute em San Antonio, Texas.
A DARPA concedeu um contrato, no valor de até US$ 6,2 milhões em financiamento, para o projeto intitulado pela equipe como “One Part And Life (OPAL)” por meio do programa “Structures Uniquely Resolved to Guarantee Endurance” (SURGE) da DARPA. Manogharan aplicará sua experiência em manufatura aditiva e o maquinário de última geração disponível através do CIMP-3D para investigar a abordagem de qualificação.
Embora a AM metálica esteja conquistando ampla adoção na indústria, as abordagens tradicionais de qualificação e certificação da estabilidade de peças impressas são caras e ineficientes, exigindo que os pesquisadores qualifiquem as peças impressas máquina a máquina, o que retarda significativamente a adoção mais ampla da AM metálica para produção em larga escala. Seguir as abordagens atuais de qualificação e certificação leva anos de pesquisa, desenvolvimento e testes, que demandam tempo e dinheiro.

O objetivo do SURGE é aprimorar esse processo desenvolvendo uma nova abordagem para avaliar o desempenho de fadiga de peças individuais impressas em 3D durante a impressão. De acordo com Manogharan, a abordagem acelerará a adoção mais ampla da manufatura aditiva de metais para aplicações funcionais, permitindo avaliações imediatas e exclusivas do desempenho de fadiga de peças impressas em qualquer máquina de manufatura aditiva de metais em serviço.
“Nosso objetivo é melhorar significativamente a precisão da previsão e reduzir o tempo de computação para estimar a vida útil de peças metálicas impressas com manufatura aditiva”, disse Guha Manogharan. “Se um fabricante imprime uma peça metálica para implantação rápida, queremos prever por quanto tempo a peça será útil, dadas as condições de sua aplicação. Seremos capazes de prever com precisão os defeitos na peça que afetam sua vida útil em fadiga ou sua vida útil até que ela precise ser substituída.”

De acordo com Manogharan, esse financiamento ajudará os pesquisadores a aumentar a robustez e a eficiência da cadeia de suprimentos de AM de metais nos Estados Unidos.
“Nosso laboratório vem liderando diversos esforços em manufatura aditiva (MA) de metais, tanto direta quanto indireta, há uma década”, disse Guha Manogharan. “Essa tecnologia pode revolucionar o processo de produção de peças metálicas em aplicações de defesa, aeroespacial e diversas outras aplicações de engenharia, tornando-o mais rápido e eficiente do que nunca”. Para saber mais sobre a parceria, acesse o site.
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