“As políticas industriais voltaram ao centro do debate econômico e devem mapear tecnologias emergentes, atividades econômicas novas ou tradicionais, mirar o desenvolvimento de novas atividades, complementares ou não, e estimular a evolução da estrutura produtiva com oportunidades para novos modelos de negócio”, assim José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, apresentou a importância do tema no painel Competitividade e Política de Desenvolvimento Industrial no 7º Congresso Brasileiro da Indústria de Máquinas, realizado dia 19 de setembro, na sede da entidade em São Paulo.
De acordo com Velloso, a agenda do Custo Brasil deve ser enfrentada com “reformas estruturantes” e políticas horizontais, que removam os entraves à competitividade. “Essa é a agenda da urgência”, enfatizou.
“Ao longo dos tempos o Brasil deu ênfase à políticas para compensar as assimetrias, os famosos “puxadinhos”. A consequência foi o Brasil sofrer um processo precoce de desindustrialização quem vêm ocorrendo nas últimas três décadas. As políticas devem evoluir no sentido de eliminar as assimetrias, lembrando que a Digitalização e “Servitização” terão grande espaço”, enfatizou.
Abertura
Gino Paulucci Jr, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, abriu o Congresso falando do foco no fortalecimento da indústria e seu papel fundamental para o crescimento econômico do país: ”O setor de Máquinas e Equipamentos é, indiscutivelmente, um importante catalisador de novas tecnologias e inovações, fatores que contribuem para uma maior competitividade das empresas brasileiras e a geração de empregos e renda”.