Produção de petróleo e gás cresce no 1° trimestre

A parcela de petróleo da União nos contratos de partilha de produção triplicou no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. A soma atingiu 3,5 milhões de barris contra os 1 milhão de barris registrados em 2022. A produção total do gás natural acumulada no primeiro trimestre de 2023 foi de 139 milhões de m³, 56% a mais do que o registrado no mesmo período de 2022.

Os dados fazem parte do Boletim Mensal de Contratos de Partilha de Produção, elaborado e publicado pela PPSA (Pré-Sal Petróleo). Segundo o documento, no mês de março, a produção média total dos contratos foi de 696 mil barris por dia (bpd), sendo 362 mil bpd em Búzios, 123 mil bpd em Libra, 101 mil bpd em Sépia, 77 mil bpd em Atapu, 7 mil bpd no Entorno de Sapinhoá, 3 mil bpd em Sudoeste de Tartaruga Verde e 24 mil bpd em Itapu. Desse total, 31,72 mil bpd foram de direito da União.

“O Brasil produz, atualmente, três milhões de barris de petróleo por dia, e a expectativa é de que este número chegue a 5,4 milhões até 2029, com expectativa de se tornar o 4º maior produtor de petróleo do mundo – com 80% destes recursos vindos do pré-sal”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

petroleo
Búzios foi uma das principais responsáveis pelo resultado.

A produção atribuída à União diz respeito a sete contratos, com base nos resultados dos Campos de Mero, com aproximadamente 2,5 milhões de barris, e Búzios, que registrou 500 mil barris. No período, estes contratos produziram, juntos, um total de 72 milhões de barris de petróleo, contra 42 milhões de barris produzidos no primeiro trimestre de 2022. O contrato de Búzios foi o principal produtor.

GÁS NATURAL

A produção total do gás natural acumulada nesse primeiro trimestre também foi significativa tendo atingido 139 milhões de m³, 56% a mais do que o registrado no mesmo período de 2022.  A produção diz respeito aos contratos de Búzios, Sapinhoá e Sudoeste de Tartaruga Verde. Desse total, a União teve direito, no trimestre, a 6,21 milhões de m³, cerca de 48% a menos do que o registrado no mesmo período do ano passado. O fato se explica devido à parada operacional no Campo de Búzios e ao aumento na recuperação de custos de Sapinhoá. Em março, os três contratos produziram 1,12 milhão de m³ por dia, sendo 108 mil m³ por dia de direito da União.

Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada de gás natural até março foi de 1,12 bilhão de m³, sendo 155,80 milhões de m³ de direito da União. Para saber mais sobre o desempenho do setor acesse o site.

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Marcus Figueiredo

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