De acordo com a Universidade de Miami, uma equipe de quatro estudantes de graduação está trabalhando para desenvolver uma prótese de mão impressa em 3D acessível que custa menos de US$ 100 e pode ser produzida em 36 horas – suprindo a escassez de dispositivos protéticos em áreas impactadas por conflitos militares. Este design inovador incorpora aprendizado de máquina e tecnologia de controle muscular não invasiva, que a equipe planeja testar em um estudo com seres humanos no outono de 2025.
O projeto de pesquisa, intitulado “A Otimização de Mãos Protéticas Impressas em 3D“, aborda uma questão global de acessibilidade em próteses. “Demos continuidade a este projeto porque sentimos que havia uma necessidade que não estava sendo atendida”, disse Tim Archibald, um dos quatro membros da equipe. “Mãos protéticas são caras, levam muito tempo para serem produzidas e substituídas e normalmente envolvem procedimentos dolorosos para serem implementadas.”
“Existem muitas próteses realmente avançadas por aí, mas elas são muito caras e queremos aumentar a qualidade de vida e também preservar a funcionalidade da mão o máximo possível”, disse Eva Goorskey, outra integrante da equipe.

O design da equipe utiliza vias mioelétricas e aprendizado de máquina para controlar o movimento lateral e vertical do polegar por meio de eletromiografia não invasiva. Diferentes almofadas de polímero para os dedos, com diferentes níveis de rigidez e capacidade de adesão, proporcionam maior aderência e propriedades de autorreparação.
A equipe reformulou o design da Phoenix Hand V3 da e-Nable – uma comunidade online que cria próteses para pessoas necessitadas – com foco na obtenção da funcionalidade anatômica completa. O protótipo foi impresso em 3D no Makerspace da King Library.
A equipe da Universidade de Miami continuará seu trabalho com testes em humanos neste outono para avaliar a funcionalidade e a experiência do usuário da prótese de mão. Os recursos de processamento de sinais mioelétricos e aprendizado de máquina do dispositivo permitirão que ele se adapte aos impulsos elétricos biológicos únicos de cada usuário, proporcionando movimentos precisos. Esta fase de testes visa refinar o design em um protótipo final que atinja objetivos funcionais e humanitários. Para saber mais sobre a prótese, acesse o site.
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