Pesquisadores analisando o processo de reciclagem de polímeros fizeram um avanço técnico que poderia eventualmente mudar o uso de material reciclado para impressão 3D.
Muitos processos de impressão 3D usam materiais termoplásticos, que podem ser amolecidos pelo calor e reformados em novas geometrias. Isso é literalmente o que acontece quando um bico quente expulsa o filamento em uma impressão.
O problema é que a maioria das impressões 3D termoplásticas acaba no aterro, embora em teoria elas possam ser re-amolecidas e reutilizadas.
Algumas empresas desenvolveram filamentos de impressora 3D feitos de materiais reciclados, mas isso tem sido bastante problemático.
A razão para o desafio da reciclagem é que peças plásticas aleatórias são quase certamente feitas de termoplásticos diferentes. Certamente há cores diferentes na mistura, mas também a química pode ser diferente: aquela garrafa de bebida PETG tem exatamente a mesma mistura química que essa outra garrafa PETG?

Esse é o problema: embora seja possível coletar resíduos termoplásticos, é inviável reciclá-los porque há uma mistura de químicas. O resultado seria não apenas imprevisível, mas também inconsistente.