Máquinas e equipamentos registra queda no 1º trimestre

A indústria de máquinas e equipamentos fechou o primeiro trimestre de 2022 com queda em relação ao mesmo período de 2021. As receitas caíram 5,3% no total. No mercado interno, as vendas ficaram 7,8% menores que em 2021, enquanto as exportações cresceram 36,6%. No período, o consumo aparente de máquinas também teve retração, de 7,7%, apesar do aumento nas importações de 15,9%.

Na avaliação de José Velloso, presidente-executivo da Abimaq, o setor experimentou um desaquecimento neste início de ano, em parte devido ao bom desempenho do ano passado. Ou seja, a base de comparação era alta. “Começamos o ano com otimismo, com previsão de crescimento de 6% em 2022, sendo 3% no mercado interno e 15% nas exportações. De lá para cá, tivemos o início da guerra na Ucrânia, a aceleração da inflação acima do esperado, oscilação cambial… Mas continuamos otimistas”.

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Fonte:(https://www.usinagem-brasil.com.br)

Um dos motivos desse otimismo é que os dois segmentos que puxaram o desempenho do setor nos últimos dois anos continuam registrando resultados positivos: máquinas e implementos agrícolas e máquinas para logística e construção civil.

O setor de máquinas agrícolas fechou o primeiro trimestre com alta de 8,9%, número superior às estimativas do segmento para o atual exercício, que é de 5% de crescimento. Somado a este fato, as empresas desse segmento contavam ainda com as fortes expectativas quanto aos resultados da Agrishow, após três anos sem eventos presenciais, que terminaria no fim de semana passado.

Já no segmento de Máquinas para Logística e Construção Civil o volume de negócios apresentou incremento de 12%. Vale registrar aqui o desempenho das máquinas rodoviárias, com aumento de 28% no período. Esse crescimento é creditado em grande parte às obras de infraestrutura que estão sendo realizadas em todo o País.

“Não mudamos nossa previsão, esperamos o fim do conflito e que as políticas do Banco Central, para a contenção da inflação, deem resultado positivo”, disse Velloso, que acredita que também a Feimec 2022, que será realizada esta semana em São Paulo, apresente bons resultados, como os obtidos na Agrishow, realizada na semana passada, que quebrou recordes de público, de expositores e de volume de negócios – R$ 11,24 bilhões, cerca de três vezes o da edição anterior, de 2019. O panorama para o segundo semestre ainda é incerto, mas espera-se reverter o resultado atual para ficar saber mais sobre o desempenho do setor no 1° trimestre acesse o site.

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Marcus Figueiredo

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