Turbinas de Geometria Variável Master Cooler

A Master Cooler, que atua no segmento de arrefecimento automotivo, irá finalizar em breve uma linha de Turbinas de Geometria Variável (TGV) para exportação. Algumas unidades desenvolvidas pela marca brasileira já chegaram aos Estados Unidos. A ideia agora é ampliar o acesso ao produto que melhora o desempenho do carro sem que sejam necessários dois turbos.

Diferentemente do turbo convencional, o TGV é composto por uma coroa na qual estão aletas móveis que podem ser abertas ou fechadas de acordo com as rotações do motor. A ideia é conseguir a máxima compressão do ar, mesmo com giros mais baixos. Como o turbo comum tem respostas ruins a giros menores, graças ao “turbo lag” (intervalo até que o turbocompressor entre em plena operação), o TGV abre as aletas de modo mais rápido para agilizar o escape de gases e garantir o bom desempenho do propulsor.

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Fonte:(https://ipesi.com.br0

Juliano Andrade, fundador e CEO da Master Cooler Performance, diz que a aceitação ao produto motivou a empresa a produzir mais unidades para exportação. “Começamos a enviar peças para os Estados Unidos, o pessoal está curtindo e em breve teremos a linha para exportação. Estamos indo para um outro nível agora”, destaca.

A origem das Turbinas

O empresário ressalta que o produto começou a ser desenvolvido para abastecer modelos fabricados pela Land Rover, especialmente os mais antigos. “É um carro que tem a bomba d’água do lado superior do motor. Então, se vazar um pouco do líquido de arrefecimento, o motor já ferve. Para esses modelos mais antigos nós desenvolvemos um radiador que, depois de encaixado, refrigera praticamente o triplo, eliminando o problema.”

Esse radiador dispõe de um alarme no reservatório. “Caso o nível baixe, o alarme é acionado e o proprietário pode completar o líquido ou descobrir se há algum problema que esteja dando origem a esse vazamento. Pode ser uma mangueira, uma bomba d’água ou o próprio motor. De qualquer maneira é possível tomar uma atitude para que o motor não seja inteiramente perdido”, lembra Andrade. Para saber mais sobre as turbinas acesse o site.

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Marcus Figueiredo

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