A OSG Sulamericana deve fazer em 2023 um dos maiores investimentos de sua história no mercado brasileiro. A empresa não revela os valores envolvidos, mas o projeto envolve praticamente todas as áreas da fábrica de Bragança Paulista (SP), com aumento da capacidade produtiva, início da produção de novas linhas, além da ampliação do departamento de revestimentos.
“Este ano a OSG deve realizar o seu maior investimento no Brasil”, informa Rodrigo Katsuda, supervisor de Vendas e Marketing da OSG Sulamericana. A fábrica terá sua capacidade produtiva de ferramentas especiais ampliada, assim como a de reafiação e de produção de machos, que recentemente nacionalizou a linha de machos GG-HP, antes importada do Japão.
Os recursos têm como principal objetivo atender ao crescimento da demanda no mercado nacional que, nesse momento, responde pela maior parcela da produção da fábrica brasileira: 60%, enquanto a exportação – basicamente Estados Unidos e México – representa 40%. “Durante a pandemia nós nos fortalecemos no mercado interno (que ficou mais exigente), nossa equipe técnica passou por vários treinamentos e amadureceu nesse período e conquistamos muitos novos clientes”, comenta Vinicius Stychnicki, supervisor Geral de Vendas da OSG. “Crescemos 80% nos últimos dois anos”, afirma.
Nova linha da OSG
Na fábrica do interior paulista foi instalada, no início deste ano, uma célula de produção de barras laminadoras. Trata-se de uma novidade da empresa para o mercado brasileiro, possibilitada com a aquisição da Ex-cell-o pela OSG há dois anos. “É uma linha focada em componentes que, com a eletrificação dos automóveis, serão mantidos, como pontas de eixos e barras de direção”, diz Stychnicki. “A Ex-Cell-O também fabrica as máquinas e nós devemos em breve ofertar aqui também serviços de retrofitting”.
Na linha de revestimento, a filial tem diversificado os mercados atendidos para além das ferramentas de corte, passando a abranger moldes, peças decorativas, peças e equipamentos. “É um segmento em que a OSG vem crescendo globalmente e hoje já conta com 80 fornos em operação. No Brasil são três, número que está para ser ampliado, assim como os tipos de revestimentos oferecidos no mercado nacional”, informa Katsuda.
Expomafe
O supervisor conta que o estande da OSG na Expomafe teve bom movimento, tendo recebido visitas de praticamente todos os estados do País, e também de vários países da América do Sul, que se mostraram interessados em novas tecnologias, parcerias e na realização de negócios.
“Os visitantes nacionais, porém, estão se mostrando ainda um pouco receosos, devido às incertezas. Por outro lado alguns segmentos, como os de Duas Rodas e Aeroespacial, estão nos trazendo boas perspectivas”, comenta Katsuda. “No momento estamos em crescimento, na comparação com o ano passado, mas ainda abaixo de nossas metas”. Para saber mais sobre os investimentos da companhia acesse o site.
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