Segundo novas estimativas realizadas pela Abifa – Associação Brasileira de Fundição, o setor deve crescer 14% em 2022. A previsão anterior, de janeiro de 2022, era de alta de 20%. Embora a expectativa tenha sofrido um decréscimo, a entidade aponta que as fundições continuam com as suas linhas de produção lotadas, contratando mais colaboradores para lidar com a crescente demanda.
Conforme artigo publicado no site da Abifa e assinado por Cacídio Girardi, presidente da entidade, o setor tem atuado em várias frentes e aprendido que a diversificação de nichos de mercado é a melhor estratégia em cenários de crise. Neste ano, o agronegócio é quem vem alavancando a expansão do setor.
A ausência de políticas voltadas ao desenvolvimento industrial e de investimentos em infraestrutura são, para Girardi, os principais motivos da retração na previsão feita no primeiro semestre de 2022.
O executivo também menciona o Custo Brasil, responsável pelas altas tarifas nos setores de energia, transporte e nos serviços de telecomunicação. Todos esses gargalos, segundo ele, tornam o Brasil um ambiente inóspito ao desenvolvimento.
Tributação e política industrial
complexa e burocrática – distribuída na cadeia de produção, na opinião de Girardi, torna a produção industrial cara no país. Se no Brasil os impostos são repassados de um elo a outro, na maioria dos países (que competem com o país), os impostos não são replicados em toda a cadeia produtiva, tornando os preços mais competitivos. Ou seja, no cenário internacional, geralmente, o imposto é pago sobre o que efetivamente a empresa produz.
Neste contexto, sobre o desempenho do primeiro semestre, Girardi diz: “Apostamos, pedimos, mas continuamos sem uma Política Industrial digna de um país com as riquezas e potencial do Brasil. Sem Ela, cresceremos, mas temos capacidade para muito mais!”. Para saber mais acesse o site.
Para continuar por dentro das principais notícias do mundo da indústria acesse o nosso site.