SIMULAÇÃO EM COMPUTADOR IMPULSIONA SETOR AEROESPACIAL

A Avibras vem recorrendo com ênfase cada vez maior à simulação computacional para avançar no desenvolvimento de turbojatos no Brasil e em outras áreas da tecnologia aeroespacial.

De acordo com Vinícius Monteiro, físico, doutor em engenharia mecânica e especialista no desenvolvimento de tecnologias aeroespaciais na Avibras, o país hoje já tem um motor turbojato desenvolvido e produzido nacionalmente, tendo como um de seus principais apoios o Model-Based Systems Engineering (MBSE).

“Trata-se de um software de simulação, uma metodologia de engenharia de sistemas para produtos complexos, que perpassa desde a fase conceitual até chegar ao ciclo de vida do produto”, disse Monteiro, no podcast sobre simulação computacional CAE Talks, da multinacional brasileira Engineering Simulation And Scientific Software (ESSS).

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Fonte:(https://www.usinagem-brasil.com.br)

Recursos de simulação

Monteiro sublinhou que o MBSE é capaz de fornecer recursos de rastreabilidade, colaboração, gerenciamento de tarefas e relatórios de ponta a ponta, elementos necessários para que missões aeroespaciais de alto risco operem sem problemas e com sucesso.

“Afinal, impulsionar uma aeronave além da atmosfera e direcioná-la para realizar manobras precisas, retornando com segurança, requer uma integração técnica sofisticada e uma equipe multifuncional”, explicou o especialista. “Simulações computacionais bem feitas são essenciais para físicos, matemáticos e engenheiros trabalharem em seus projetos com maior precisão e tranquilidade”.

Segundo ele, o MBSE tem ainda forte cultura de troca de informações, feedbacks e requisitos por meio de modelagem descritiva e analítica. A metodologia também leva em conta que os técnicos geralmente são encarregados de desenvolver sistemas de missão crítica sob orçamentos e restrições de tempo rígidas.

“Além do que, em setores altamente regulamentados como é o caso do aeroespacial, o MBSE não só é essencial para garantir a boa execução dos projetos, como também para atingir metas de orçamento e de cronograma”, afirmou Monteiro. “Ou seja, ao mesmo tempo em que colabora para o sucesso de projetos de alto risco, este software de simulação vai gerenciando a viabilidade de custos”. Para saber mais leia a matéria completa no site.

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Marcus Figueiredo

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